
Pai...
A ti,
que deste a vida e me ensinaste a vive-la com dignidade,
não bastaria um obrigado.
A ti,
que iluminaste os meus caminhos mais obscuros
com afecto e dedicação para que os percorresse
sem medo e cheia de esperanças,
não bastaria um muito obrigado.
A ti,
que te deste por inteiro e renunciaste aos teus sonhos,
para que muitas vezes, pudesse realizar os meus,
pela longa espera e compreensão durante as nossas viagens,
não bastaria um muitíssimo obrigado.
A ti Pai,
não bastaria dizer, que não tenho palavras
para agradecer tudo isso. Mas é o que acontece agora,
quando procuro arduamente exprimir uma emoção ímpar...
uma emoção que jamais será traduzida por palavras.
Quis dar-te o Sol,
mas achei que tinha pouco brilho para ti...
Quis dar-te a Lua,
mas achei que tinha pouco mistério para ti...
Quis dar-te o mundo,
mas achei ser demasiado pequeno para ti...
Ainda que estejas no Céu,
continuarei a ver todo o Azul que me mostraste,
continuarei a amar-te como sempre,
porque o meu Amor anula
todo o brilho do Sol,
todo o mistério da Lua,
e é maior que o Mundo...
Faltas-me tu... Pai!!!
Blue is still my (our) color
Fathy Kard